
A segunda derrota colorada no Brasileirão, a segunda longe do Beira-Rio e a segunda para um time do segundo escalão nacional, aconteceu por erros de quem vinha muito bem até aqui no campeonato. Nas 8 rodadas anteriores, o Inter havia sofrido apenas 3 gols. Melhor defesa disparado dos demais. Neste domingo, foram 3 gols num jogo só. Muito para quem vinha sendo tão elogiado. Time segue como a melhor defesa, agora com 6 gols sofridos. Mas já não tão longe dos outros. Santos e Corinthians levaram 7.
No primeiro gol, pênalti de Ernando. Discutível. Acho que não foi. De qualquer forma, a jogada de Lins começa na ponta, avança sobre Paulão, fora de lugar e tenta o drible em Ernando. O árbitro viu pênalti. O Inter buscou o empate depois de escapar bastante de levar o segundo gol. Rafael Moura teve duas chances incríveis. Bady acertou a trave ainda no primeiro tempo.
No segundo gol, falha de Artur. Jamais você pode afastar uma bola para o meio de sua própria área. O lateral esquerdo tentou afastar o cruzamento e com a cabeça possibilitou que Ferrugem mandasse uma bomba, sem chance para Danilo.
E o terceiro gol, foi em cima de uma defesa desarrumada, sem Paulão, que saiu machucado 5 minutos antes. Ninguém marcou ninguém. Bady teve liberdade para escolher o canto antes de fazer 3 a 1.
Novamente, o Inter correu atrás e com Vitinho diminuiu 2 minutos depois. Também lance duvidoso. A bola cruzada teria ou não saído antes? No primeiro momento, tive a sensação que saiu. Analistas de arbitragem disseram que não. O fato é que depois disso, ainda houve tempo para duas cabeçadas incríveis de Aylon e Anderson que por pouco não deram o empate ao Inter.
Não vejo injustiça no resultado. Figueirense fez 3 e criou boas chances para fazer mais. Inter idem. Ganhou quem teve mais competência na finalização e na defesa. E sem essa de influência do árbitro.