No dia 9 de maio deste ano, Alberto Guerra acertava os últimos detalhes para assumir a vice-presidência de futebol do Grêmio. Neste sábado (24), o dirigente foi o convidado do Paredão do Guerrinha e contou como entrou no Grêmio e qual foi seu caminho para chegar no cargo que está exercendo.
"Sou advogado de formação, trabalho na área de propriedade intelectual. O Grêmio teve um problema com sua marca em 93, perdeu a marca. Fomos contratados para fazer a recuperação e conseguimos. Meu irmão era o diretor jurídico da época e viajou. Aí eu entrei no lugar dele em 95. Desde lá não saí mais. Já são 21 anos dentro do Grêmio, onde fiquei nove anos como diretor jurídico, fiz toda parte de julgamentos no STJD, fui vice-presidente jurídico. Em 2009 entrei no futebol junto com o Meira", revelou.
Guerra foi assessor de futebol na gestão Duda Kroeff em 2010. Na época, ele bancou a contratação de Renato Portaluppi e garantiu a vaga na Libertadores da América do ano seguinte.
"Com essa experiência, estou um pouco mais maduro. Seis anos se passaram, acho que precisa ter muita tranquilidade para estar numa posição como essa. Não pode subir no salto em uma campanha boa, nem desesperar quando não vai bem", analisou.
O cartola também falou sobre a necessidade de vender alguns dos jovens que estão se destacando no grupo. Ele explicou que às vezes o clube não quer vender o jogador, mas que se ele quer sair, não há como segurar.
"Ter alguém insatisfeito ali dentro, até mesmo minando, triste, é complicado. Então são vários fatores que a gente tem que considerar em um momento de venda que não é só financeiro. Eu costumo até brincar que quem vende é o presidente, eu faço despesa porque quero ganhar. Eu gostaria e estou fazendo todo esforço para ganhar. Minha meta é qualificar o grupo", concluiu.