
Sei que classificam cinco seleções em dez, contando a vaga da repescagem. Só um fiasco do tamanho do 7 a 1 para o Brasil não ir a uma Copa pela primeira vez. Ainda mais com Venezuela e Bolívia no páreo.
É praticamente impossível, repito, eu sei.
Só que eu estava lá, no Mineirão. Assisti a metros de distância aquele fiasco, com os alemães tirando o pé por pura piedade para não ser 10 ou 15. Numa semifinal. Em casa. A gente fala tanto em tom de piada que a dimensão daquela hecatombe se perde.
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Depois daquela Humilhação Suprema, e sabendo que a Seleção está nas mãos da CBF, decidi não confiar em mais nada que passe pelo Império da Barra da Tijuca. O futebol do time de Dunga ainda é medíocre, mas talvez melhore e chegue a bom, com sorte muito bom. E, mesmo que não melhore, imagino que mesmo a mediocridade seja suficiente para se classificar.
Aí lembro da Copa América e das últimas atuações, nas quais nada acontece, e penso: “hmmmm”. Se a Seleção Brasileira, sem Neymar (ruim) e David Luiz (bom), perder hoje para o Paraguai no Defensores del Chaco, serão seis meses, até a retomada das Eliminatórias, em setembro, talvez fora da zona de classificação.
Fora da Copa.
Logo, tenho medo.