
A polêmica em torno do lançamento dos uniformes do Atlético-MG não passou batida pela Dryworld. Em entrevista nesta terça-feira ao jornal Estado de Minas, o representante da fornecedora esportiva no Brasil, Valquírio Cabral, pediu desculpas pelo descontentamento e atribuiu a presença de modelos de biquíni e em trajes ousados a uma iniciativa do clube.
– Fomos pegos de surpresa. Independentemente de pedir desculpas, gostaríamos de esclarecer que quem fez o desfile foi o Atlético, isso foi organizado pelo Atlético, e soubemos na hora. Em desfiles de camisas, isso é até comum, mas quem foi responsável pelo desfile foi o Atlético, não a Dryworld. Não houve uma estratégia da marca, uma imposição para o uso das garotas com biquíni. Até porque nós não temos experiência em desfiles, só tínhamos lançado os uniformes do Goiás antes.
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Cabral também rechaçou o rótulo de "sexista" imposto à Dryworld em debates ao longo do dia, principalmente com detalhes como a etiqueta da camisa, que diz "entregue para sua mulher", em inglês, nas instruções para lavar.
– Algumas marcas norte-americanas utilizam essa estampa de lavagem, mais em tom de brincadeira, e nossos funcionários da fábrica do Paraná acharam curioso e decidiram usar nas camisas promocionais do Atlético que foram distribuídas na festa. Não eram todas as peças que traziam a mensagem, apenas algumas. A Dryworld repudia isso totalmente, repudia esse tipo de postura machista, tanto que a marca é extremamente voltada para a família. Pedimos desculpas. De qualquer forma, não foi nossa intenção atacar as mulheres. aquilo era um show, um desfile de moda. A Dryworld não é machista.
*LANCEPRESS