O uruguaio Euguenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol, chegou nesta quinta-feira ao seu país-natal, onde enfrentará processo por fraude e lavagem de dinheiro. Figueredo foi preso na Suíça em maio, junto com outros seis dirigentes ligados à Fifa. Os Estados Unidos também pediam sua extradição.
No Uruguai, Figueredo enfrenta processo movido por um sindicato de jogadores, que sentiu-se prejudicado por conta da forma com que ele conduziu a negociação de direitos de transmissão de campeonatos. O dirigente teria fechado contrato com uma empresa que oferecia valores menores do que a concorrência.
Após a divulgação, pelo FBI, das denúncias de irregularidades contra Figueredo, a Justiça uruguaia pediu a extradição. No final da manhã desta quinta-feira, o dirigente chegou a Montevidéu e foi levado a um tribunal.
– Hoje se conseguiu a extradição. Esperamos que Figueredo informe algum elemento novo que possivelmente tenha. Pode surgir mais gente vinculada, inclusive no Uruguai – lembrou o advogado do sindicato dos jogadores, Pablo Barreiro, ao jornal El País.
A advogada de defesa, Karen Pintos, anunciou que pedirá prisão domiciliar e citou a saúde debilitada do cliente como motivo:
– Os problemas de saúde estão certificados e serão avaliados por um médico forense, mas prefiro não tratá-los publicamente por respeito à família.
* ZH Esportes