O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, desembarcou nos Estados Unidos nesta terça-feira e está detido em prisão domiciliar na cidade de Nova York. Segundo informações do Globoesporte.com, apesar de poder sair, o cartola não deve nem tentar deixar o seu apartamento. Isso porque ele foi aconselhado pelos seus advogados a ficar em casa pelas próximas semanas para não levantar suspeitas sobre seu comportamento.
Extraditado, José Maria Marin está nos Estados Unidos
Para ficar preso em casa até o seu julgamento, Marin concordou em dar 15 milhões de dólares (cerca de R$ 57 milhões) para garantir que não vai tentar fugir. Pelo acordo, o dirigente brasileiro pode deixar sua casa para ir ao médico, visitar a igreja e fazer compras. Porém, antes ele precisa solicitar autorização ao FBI. Segundo sua defesa, ele ainda está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
José Maria Marin está preso na Trump Tower, um luxuoso prédio na região nobre de Nova York onde tem um apartamento de 100 metros quadrados. O conselho para ele ficar um período sem deixar o local teria o objetivo de "respeitar o tribunal e o juiz", além de não criar nenhum tipo de suspeita.
O ex-presidente da CBF também não pode manter contato com nenhuma pessoa e empresa investigada nos escândalos de corrupção da Fifa.
Luiz Zini Pires: extradição de Marin bota pressão na CBF
Poucas horas após desembarcar nos Estados Unidos, Marin foi prestar depoimento em audiência na Corte Federal do Brooklyn. Contando com tradução simultânea e ao lado da esposa Neusa, o cartola se declarou inocente das acusações. Uma nova audiência está marcada para o dia 16 de dezembro.
*LANCEPRESS
Sem sair
Detido em casa, Marin é aconselhado a não tentar deixar apartamento
O conselho teria o objetivo de "respeitar o tribunal e o juiz", além de não criar suspeitas
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