Não vi Pelé em ação ao vivo, no estádio. Quando ele se aposentou, no hoje cultuado Cosmos, em 1977, eu tinha 9 anos. Lembro do meu pai colocando as mãos na cabeça, incrédulo, naquele gol de bicicleta, pedalado a quatro andares da grama sintética americana. Mas era TV. Teipe, ainda por cima. Queria muito ter visto Pelé jogando de verdade. É uma saudade que nunca sentirei. A saudade nos faz viver de novo, lá adiante. Dá até uma certa inveja de quem viu. Brilha de outra maneira o olhar dos que testemunharam este senhor de 75 anos, completados esta semana, com a bola nos pés.
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