O Brasil-Pel não fará reconhecimento do gramado da Arena Castelão nesta sexta-feira anterior à decisão de sábado contra o Fortaleza pela vaga Série B do Brasileiro. Os cearenses, ao contrário, fazem no estádio um recreativo aberto ao público. São esperados 5 mil torcedores ao treinamento. Já os gaúchos começaram nesta quinta-feira a definir a equipe trabalhando em silêncio no CT do Ceará, embora as duas equipes estejam praticamente encaminhadas à partida decisiva das quartas de final da Série C.
No primeiro treino do Brasil sob o sol da capital cearense, o técnico Rogério Zimmermann realizou treino tático com as variações possíveis para o andamento do jogo nervoso deste sábado. Suspensos em Pelotas, o volante Washington e o meia Felipe Garcia estão disponíveis. Mas o time não é revelado, assim como faz o técnico do Fortaleza, Marcelo Chamusca.
- É sempre bom manter uma dúvida neste momento - disse Zimmermann.
A ameaça de agressão, veiculada em redes sociais por torcedores de organizadas do clube local, não se concretizou. Graças à intervenção da polícia, que conseguiu deter um grupo pronto a disparar fogos na concentração xavante, houve um mínimo de barulho durante a primeira madrugada da delegação gaúcha, hospedada à beira mar na capital. Nada que importunasse o sono dos jogadores, que chegaram ao hotel à 1h30min desta quinta, oito horas depois do embarque em Porto Alegre.
- Estamos sendo bem tratados. Nem a falta do reconhecimento do gramado afeta: as dimensões e a grama dos campos das arenas com padrão de Copa são as mesmas. Já conhecemos da Arena do Grêmio, do Beira-Rio, do Maracanã - comentou o técnico.
Até a noite desta quinta foram vendidos 44 mil ingressos. Com os 10 mil associados esperados, o público deve chegar aos 58 mil - houve 39 mil no jogo da Seleção diante da Venezuela, pelas Eliminatórias. A diretoria do Brasil-Pel pediu apenas 300 ingressos.
* ZH ESPORTES