Durante a Confraria do Pedro Ernesto no Show dos Esportes, nesta segunda-feira (01), Adalberto Preis, do Conselho de Administração do Grêmio falou sobre a polêmica envolvendo o canto com a palavra "macaco" entoada contra o Bahia, depois dos atos racistas do goleiro Aranha, na partida contra o Santos.
"O Grêmio não é racista. É azul, preto e branco. Mas um cântico, que não considero racista, foi entoado em um momento inconveniente", disse.
Preis repercutiu com Pedro Ernesto Denardin, Cleber Grabauska e Luciano Périco a suspensão por tempo indeterminado da torcida Geral do Grêmio, anunciada após reunião do Conselho de Administração.
"Não havia outra atitude no momento. O Grêmio respeita a torcida, mas a torcida ou grupos específicos da torcida não podem desafiar o clube", afirmou.
Sobre o julgamento na próxima quarta-feira (03), Adalberto Preis diz que "se avizinha quase como um linchamento" devido ao que lê e ouve na mídia nacional e até mesmo em manifestações órgãos da Justiça.
O dirigente rebate as imagens da TV que mostram os torcedores na Arquibancada Norte proferindo ofensas ao goleiro Aranha, na partida contra o Santos, pela Copa do Brasil. Segundo Preis, elas não configuram injúria racial.
"Contei seis negros no grupo de torcedores. É contra a natureza das coisas que os torcedores negros estejam praticando injúria racial", define.
Ouça a entrevista de Adalberto Preis