As seleções da Bélgica e da Argentina realizaram nesta sexta-feira os últimos treinos antes do duelo decisivo pelas quartas-de-final em Brasília. Antes dos trabalhos, as entrevistas coletivas dos treinadores mostraram preocupações distintas.
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No lado argentino, Alejandro Sabella admitiu que existe uma pressão muito forte no seu país para que o time avance na Copa do Mundo e não repita o mesmo desempenho dos últimos mundiais, quando foi eliminado justamente na fase de quartas. O treinador usou, inclusive, uma frase forte para justificar a pressão:
"Na Argentina, pensamos que somos mais do que realmente somos", disse. Segundo ele, os argentinos tem dificuldades pra reconhecer eventuais limitações. E isto tem um lado que até pode ser positivo, mas que carrega uma cobrança maior para as equipes argentinas.
Já no lado da Bélgica, Marc Wilmots reconhece a superioridade argentina na história e tradição do futebol, mas prevê um confronto bastante equilibrado. Segundo ele, a Bélgica já mostrou durante a competição que pode ir além. Mais do que isso: Wilmots aposta em mais um jogo com prorrogação neste sábado. O treinador garante que seu time está recuperado do desgaste do jogo contra os Estados Unidos e os jogadores estão preparados para um eventual tempo extra ou até uma disputa de pênaltis.
Depois das coletivas, os técnicos das duas seleções comandaram treinamentos em espaço reduzido no campo do Mané Garrincha, já que as grandes áreas foram preservadas para que o gramado não fique ainda mais prejudicado. Em ambos os lados, pouco foi possível descobrir nos 15 minutos abertos para a imprensa. Os comandantes fazem questão de esconder suas equipes para o jogo deste sábado e as escalações só serão conhecidas mesmo uma hora antes de a bola rolar.
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