Faltam poucos detalhes para que o contrato da Arena com o Grêmio seja assinado. Em reuniões nos últimos meses, foram feitos os ajustes pedidos pelos dois lados. Diante disso, há poucas divergências entre as partes e a assinatura deverá ocorrer até a semana que vem. Depois disso, começarão a correr os prazos para construção do novo Centro de Treinamentos tricolor, desocupação e demolição do Olímpico.
A tão esperada troca de chaves é questão de tempo. Segundo o vice-presidente do Grêmio, Romildo Bolzar Jr., a falta de agenda de representantes do clube e da OAS impediu que o contrato já tivesse sido assinado.
"As duas partes estão de acordo em praticamente tudo. Falta mesmo concluir e redigir o final do contrato para firmar esse compromisso", afirma.
O Grêmio aguarda os recursos que vão entrar nos cofres do clube a partir da assinatura do contrato. Poderá concluir, por exemplo, o CT que fica às margens da Freeway. Com obras paradas desde o final de 2013, a construção do local está prevista no acordo com a OAS. O aditivo ao contrato, já aprovado, inclui o CT como condição para desocupação do Olímpico.
A expectativa dos dirigentes tricolores é de que, no máximo até o fim de fevereiro, o contrato seja finalmente assinado. A partir daí, começará a correr o prazo de 90 dias para a troca de chaves entre Olímpico e Arena. Em meio a isso, o novo CT do Grêmio deverá ser concluído, já que a estrutura do futebol tricolor será repassada para o local.
Se o contrato for realmente firmado em fevereiro, a desocupação do Olímpico e a construção do CT terão que acontecer simultaneamente até o final de maio. Até julho, haverá a preparação para a demolição do histórico estádio gremista.