Um grupo de dezenas de torcedores do Atlético Nacional de Medellin chama a atenção de quem passa próximo a Arena do Grêmio, no Bairro Humaitá. Reunidos debaixo de um viaduto, vendem artesanatos, doces e água mineral para bancar a aventura iniciada há milhares de quilômetros de Porto Alegre. Eles integram a Banda Pirata, torcida organizada do próximo rival do Grêmio pela Libertadores da América.
Os torcedores viajaram desde a Colômbia pegando caronas nos últimos 20 dias. "Vamos pedindo dinheiro, vendendo coisas. Tudo em nome da paixão pelo nosso time", afirma Edwin Andres, 28 anos, uma espécie de porta-voz do grupo. Segundo ele, a recepção na Capital gaúcha foi muito boa. Parte dos torcedores está acampada e outros alojaram-se em casas nas imediações da Arena.
A Banda Pirata afirma que foi pioneira na Colômbia. "Há 14 anos começamos isso. Outras torcidas de lá tentam nos imitar, mas nós somos os maiores. Costumamos dizer que não somos Deus, mas estamos em todos os lugares", gaba-se Andres.
O objetivo é acompanhar o time ao longo de toda Libertadores deste mesma maneira. O próximo ponto de parada é o Uruguai.
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