Ao contrário de Tite, que após a vitória do Corinthians por 1 a 0 contra o Santos se recusou a falar de arbitragem, Emerson Sheik comentou sobre o homem do apito. E, apesar de admitir que mereceu o cartão vermelho, reclamou dos critérios do carioca Marcelo de Lima Henrique.
- Eu acho que foi justa a expulsão. Não vou fugir da responsabilidade. O que eu questiono é que o mesmo critério não foi aplicado ao Santos, isso me deixou chateado. Eu entendi que em momentos ele não deu cartão amarelo e vermelho. Me deixou chateado e triste - disse.
O camisa 11 reclama de dois lances. No primeiro, ainda na etapa inicial, arrancou em contra-ataque pela esquerda e foi derrubado por Henrique. O árbitro nem falta deu. Depois, na etapa final, apostou corrida com Durval e, no mano a mano, caiu. O juiz também mandou seguir - desta vez, acertadamente.
- O lance que ganhei na corrida (contra Durval), eu tinha certeza que caí dentro da área. Depois vi que foi fora. No outro lance, esse sim eu tenho certeza que ele me tocou. Eu não vi nenhuma imagem desse lance. Eu estava no lance e ele me tocou. Malandragem do futebol, se tocou e me desiquilibrou, foi falta. A ideia era seguir e dar um tapa, para o chutar de esquerda, quando eu vi ela ficou próxima e ele me tocou - explicou.
Fora da decisão no Pacaembu, o atacante nega que a classificação já esteja assegurada.
- Seria estupidez minha, falta de respeito com o Santos, com o torcedor, com a história gloriosa do clube e com os próprios jogadores. Tem mais 90 minutos no estádio em que eles também estão acostumados e ganharam um título há pouco tempo. O Corinthians deu um passo importante, tem uma pequena vantagem para o segundo jogo - finalizou o autor do gol da noite.
De fora
Sheik admite: "Acho que foi justa a expulsão"
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