
Ao fixar Enner Valencia como novo atacante titular, o técnico do Inter, Roger Machado, promoveu ajustes no meio-campo. O principal deles foi a entrada de Johan Carbonero, que ganhou posição de Vitinho. O objetivo é dar mais posse de bola ao setor.
Na avaliação da comissão técnica, a saída de Rafael Borré da equipe gerou perda na retenção de bola e de tabelas no setor ofensivo, uma vez que o colombiano costumava recuar para trocar passes com os meias.
Por isso, o treinador optou, na goleada por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, no domingo (8), por fazer uma espécie de "compensação" ao promover o ingresso de Carbonero, que tem algumas dessas características perdidas com a ida do colombiano para o banco.
— A tônica para esse jogo (contra o Cruzeiro) foi que a gente pudesse cuidar melhor da bola na nossa retomada. A escalação passou por isso. A mudança foi a oportunidade que demos ao Enner, que é um jogador mais de profundidade, e aí houve a necessidade de eu optar pela entrada do Carbonero, que tem menos profundidade do que o Vitinho, mas tem um jogo de retenção de bola melhor. Aí a gente tem a condição de cuidar um pouquinho mais da bola — disse Roger.
Quando o titular era Borré, Roger priorizava pontas mais agudos e velozes, como Vitinho e Wesley.
Agora, com Enner Valencia, além de Carbonero, meias de mais retenção e posse de bola tendem a ganhar espaço, como Bruno Tabata e Gabriel Carvalho, que estão recuperados de lesão e próximos de voltar aos gramados.
Porém, para o jogo contra o Atlético Nacional-COL, o time do Inter deve ser o mesmo que venceu o Cruzeiro, com Carbonero e Enner Valencia na equipe.
A provável escalação tem: Anthoni; Aguirre, Rogel, Vitão e Bernabei; Fernando e Bruno Henrique; Wesley, Alan Patrick e Carbonero; Valencia.
Inter e Atlético Nacional-COL se enfrentam nesta quinta (10), às 19h, no Beira-Rio, pela Copa Libertadores.