Ao mesmo tempo em que busca reforços para 2024, o Inter tem a missão de aguentar o assédio por Maurício nesta janela de transferências. Com o meia sendo alvo constante de sondagens, a diretoria tenta se blindar e aguentar possíveis investidas. O último interessado seria o Bahia.
De acordo com informação publicada pelo canal ESPN nesta quarta-feira (27), o clube de Salvador, que conta com o aporte financeiro do Grupo City, estaria disposto a desembolsar 12 milhões de euros (cerca de R$ 64,5 milhões). Contudo, no Beira-Rio, não há a confirmação de que a proposta tenha sido apresentada.
Além disso, a tentativa é segurar o jovem de 22 anos pelo menos até a metade do ano, quando entende que o mercado europeu poderá apresentar cifras maiores. Recentemente, a diretoria colorada rejeitou duas ofertas pelo jovem de 22 anos, de Bragantino e Charlotte FC, dos Estados Unidos.
— Hoje nós temos condições de suportar investidas. Recentemente, tivemos sondagens pelo Maurício e outros jogadores e não fizemos (vendas). Mas, estamos vendo um mercado agressivo e inflacionado, com jogadores que estão dobrando o seu valor. Então, pode chegar uma hora que a proposta se torne irrecusável para o clube, mas é questão de avaliar o momento — declarou o presidente Alessandro Barcellos, em entrevista à GZH na semana passada.
Um ponto que pesa contra na exigência de altos valores é que o Inter não detém 100% dos direitos econômicos de Maurício. Inicialmente, quando concluiu a transferência de William Pottker com o Cruzeiro, adquiriu 40% do atleta. Meses depois, recebeu mais 10% ao repassar o atacante Bruno José ao clube mineiro. O meia está vinculado ao Colorado até dezembro de 2027.
O jogador é agenciado por André Cury, um antigo parceiro da gestão, que contribuiu para as contratações de David, Alan Patrick, Aránguiz, entre outros. O empresário também representa o atacante colombiano Rafael Borré, que atua no futebol alemão e com quem estão sendo mantidas conversas para transformá-lo em um reforço colorado.