Sergio Rochet foi titular do Uruguai na vitória sobre a Argentina, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias da Copa, na quinta (16). O goleiro atuou durante todo o jogo e teve boas intervenções, o que deixou o Inter tranquilo com relação ao seu retorno após a data Fifa.
O titular do gol colorado desembarcou no Uruguai dizendo que a fissura na costela, sofrida no jogo de ida da semifinal da Libertadores, contra o Fluminense, preocupa. O problema faz com ele não consiga realizar todas as atividades designadas pela comissão técnica do clube. O goleiro reconheceu que perdeu muito na parte física por trabalhar com restrições.
Só após o final da temporada é que Rochet realizará o tratamento adequado para a fissura na costela. O método indicado para casos como o de Rochet é o conservador, com o uso de medicamentos e, principalmente, repouso. Algo que o jogador não consegue realizar por conta justamente da função que exerce. Especialistas apontam que o próprio organismo se encarrega de curar a lesão.
— A fissura é antes da fratura. A recuperação se dá com medicamentos e a pausa dos exercícios. Não existe cirurgia para casos como esses. O grande problema de quem tem uma fissura na costela é a dor. No caso de atletas, exercícios físicos sem impacto podem ser realizados. A recuperação, dependendo do caso, pode levar de 30 a 45 dias — explicou o médico Ivan Pacheco, especialista em ortopedia e traumatologia e ex-diretor médico da Federação Gaúcha de Futebol (FGF).
Internamente, o Inter sabe que o problema vivido pelo seu goleiro persistirá até o último jogo da temporada. Os tratamentos paliativos serão mantidos no clube e na seleção uruguaia. Rochet disse que, apesar do incômodo, se acostumou com as dores que sente e, por isso, há a certeza de que ele seguirá participando das partidas até a pausa total das atividades.