O Inter é um dos sete times brasileiros que têm cláusulas antirracismo em contratos com seus jogadores. As exigências preveem punições como multa e até demissão em caso de atos de injúria racial ou outras manifestações ou atitudes racistas por parte dos profissionais.
Além do Colorado, Bahia, Bragantino, Ceará, Corinthians, Cuiabá e Palmeiras adotaram a prática, segundo levantamento do Ge.Globo. Outros preconceitos como xenofobia e homofobia também estão citados em itens contratuais entre os sete clubes da série A.
— Temos demonstrado preocupação e interesse em crescer cada vez mais como instituição ao trazer com bastante intensidade projetos voltados para a inclusão e diversidade, sempre de forma democrática envolvendo nossos consulados e torcedores em geral. Entendemos que isso é uma tendência em várias organizações, e no futebol não seria diferente — afirmou o presidente do Inter, Alessandro Barcellos, à reportagem do Ge.
Grêmio, Fluminense, Flamengo, Juventude e Santos afirmam que preveem punições em caso de desrespeito aos códigos de conduta dos clubes por parte dos profissionais, mas não especificam preconceitos nesta situação.
Todos os 20 clubes contatados pelo Ge dizem que realizam algum tipo de ação contra a discriminação.
