Apontado como principal jogador do Inter na temporada de 2020, Thiago Galhardo perdeu protagonismo na equipe já na parte final do Brasileirão. Atualmente, o atacante é a terceira opção na preferência de Diego Aguirre para o comando de ataque. Após ser liberado da concentração diante do Fluminense, o jogador poderá ser negociado para outro clube em caso de oferta. GZH relembra como foram as saídas de Galhardo em outras equipes.
Até o momento, o atleta defendeu 15 camisas diferentes desde o Bangu. Passou por Botafogo, Remo, Coritiba, Red Bull Brasil, Ponte Preta, Vasco e Ceará, entre outros times sem a mesma projeção nacional. As últimas temporadas têm sido o ponto alto na carreira do mineiro, que abandonou a carreira de concursado na Petrobras para atuar nos gramados.
Últimas saídas
Deixou a Ponte Preta sem maiores problemas, porque foi uma questão de mercado. Ele estava emprestado ao clube de Campinas pelo Coritiba e foi repassado ao Albirex Niigata, do Japão. Foram apenas 24 aparições pela Ponte, com dois gols marcados.
Depois da experiência no futebol asiático, Galhardo foi contratado pelo Vasco e fixou residência no Rio de Janeiro. No entanto, entrou em rota de colisão com dirigentes e com a comissão técnica do clube carioca em 2019.
Na reta final da trajetória, inclusive, foi afastado. Um comunicado foi divulgado dizendo que ele "não estava nos planos" de Vanderlei Luxemburgo. Depois de algumas semanas, acertou sua transferência para o Ceará.
Segundo o jornalista Rodrigo Cavalcante, do Canal do Vozão, o término da relação foi "traumática". Os torcedores do clube cearense se empolgaram com o início da relação, que acabou desgastada com a queda de rendimento.
— Muita gente não fazia questão da permanência dele aqui no Ceará para o ano seguinte. Tanto que o torcedor nem pegou no pé do Ceará com o negócio feito com o Inter. Ficou com apenas 20% para transferências futuras — explicou o repórter.
No Inter, há expectativa por receber alguma proposta pelo jogador nos próximos dias. O Colorado não pretende dificultar a saída, desde que receba um valor considerável pela liberação do atleta, que tem contrato até o final de 2022.
