O que define se uma determinada contratação deu certo ou não? A participação decisiva em títulos? O número de jogos disputados? É difícil escolher apenas um fator. Há reforços que chegam sob altas expectativas e decepcionam dentro de campo. Existem também aqueles atletas que ninguém sabe de onde veio, mas que fizeram a diferença nas quatro linhas.
Além destes, na história do Inter, houve alguns jogadores que foram contratados e não chegaram a estrear. Abaixo, GaúchaZH lista alguns deles e os motivos que os impediram de vestir a camisa colorada dentro das quatro linhas.
Carlos Germano (2002)
Goleiro reserva do Brasil na Copa do Mundo de 1998, Carlos Germano iniciou a carreira em 1990, no Vasco. O jogador estava no Santos quando foi contratado pelo Inter em fevereiro de 2002. Com as más atuações de Renato, a direção colorada foi atrás de alguém experiente para a posição. No entanto, uma disputa judicial com a equipe paulista o impediu de ser inscrito pelo Colorado. Carlos Germano chegou a treinar com o restante dos companheiros, mas, em março, ainda sem uma definição quanto ao futuro, a negociação foi encerrada. Para o seu lugar, o Inter contratou Clemer, titular nas conquistas de Libertadores e do Mundial de Clubes em 2006.
Douglão (2007)
O zagueiro foi contratado pelo Inter em maio de 2007. Douglão chegou por empréstimo do Coritiba, em uma negociação que envolveu a ida do meia Diogo e do atacante Gustavo para a equipe paranaense. Em setembro, sem receber chances do técnico Abel Braga, o atleta foi deslocado para a equipe B. Sem demonstrar bom desempenho nos treinos, foi dispensado em dezembro, quando se transferiu para o Rio Claro. Em 2019, Douglão atuou pelo Anorthosis, do Chipre.
Matheus Galdezani (2019)
Em janeiro de 2019, o Inter anunciou a contratação de Matheus Galdezani. O volante também chegou de empréstimo do Coritiba, mas havia disputado a temporada de 2018 pelo Atlético-MG. No primeiro treinamento, ainda sem ter sido apresentado oficialmente, o jogador sofreu uma ruptura no ligamento do joelho direito, o que lhe deixou sem poder atuar por meses. Em agosto, Galdezani reiniciou as atividades físicas, mas, até o término do contrato, em dezembro, não conseguiu ficar à disposição da comissão técnica colorada. De volta a equipe paranaense, disputou nove partidas em 2020.