O respeito do Tolima pelo Inter é tão grande quanto a ambição no confronto que começa nesta quarta-feira (19). A equipe reconhece no time gaúcho um adversário do nível dos maiores clubes da América. O zagueiro José Moya reconhece que a equipe precisa repetir atuações como as apresentadas contra o Athletico-PR (vitória de 1x0) ou contra o Boca Jrs (empate em 2x2) na Libertadores do ano passado em Ibagué, minimizando erros diante de inimigos tão poderosos:
— Conseguimos ganhar do Paranaense (Athletico) e fomos muito bem contra o Boca. O jogo contra o Inter é assim, daqueles de correr, de cortar, de meter o pé e não dar espaço. É preciso competir até o último minuto para não oferecer nossos erros ao adversário.
Num jogo como o desta quarta-feira (19), o primeiro do confronto e como dono da casa, Moya é direto ao definir a estratégia que o Tolima deve tomar:
— A estratégia é de ser inteligente. Temos que propor o jogo para buscar o resultado positivo e manter o "arco em zero" (não sofrer gols). É importantíssimo que o time esteja bem posicionado.
Pela frente, o zagueiro de 27 anos, 1,84 m de altura e que jogava até 2019 no Independiente Santa-Fé terá o desafio de marcar Paolo Grerrero, o jogador mais conhecido e temido do Inter ao lado de D'Alessandro. O colombiano não perde o respeito pelos adversários famosos, mas se mostra confiante para o duelo:
— São grandes jogadores, cada um com uma história gigante. Não tem o que falar. Temos que jogar e superá-los. Esperamos estar muito melhores, sem cometer erros e, passo a passo, conquistar um grande resultado, algo que é importantíssimo por ser o primeiro encontro aqui em Ibagué.
A ideia fixa do Tolima é não sofrer gols, algo que aconteceu em todos os confrontos da equipe contra brasileiros na Libertadores no Estádio Manuel Murillo Toro. O retrospeto, ajuda, mas não define, segundo Moya:
— É bom saber destes números e é fundamental estar bem posicionado para mantê-los. Temos que saber, sempre, que gol de visitante complica muito até quando há empate. Esta será a busca do Inter: aproveitar nossos erros — frisou.
O público esperado no estádio nesta quarta é de aproximadamente 20 mil pessoas, o dobro do que se viu na fase anterior contra o Macará, mas não o suficiente para se atingir a lotação que é de 28 mil lugares. A vibração dos torcedores, de acordo com o zagueiro Moya, é decisiva para o time e na própria atitude dos jogadores:
— A torcida é muito importante. O apoio, a pressão no adversário ajudam a aumentar a confiança. Qualquer jogador quer jogar uma partida nestas condições contra uma grande equipe. Os pratos estão na mesa. Agora temos que servir.
José Moya jogará na defesa ao lado de Julian Quiñonez, a mesma zaga dos jogos contra o Macará. pela Libertadores. Na partida da última sexta-feira (14) contra o Rio Negro pelo campeonato colombiano, Moya foi preservado, jogando Mosquera no seu lugar.