Quando era pequena, via os guris jogando bola na pracinha, sentada na grama, ansiosa por um convite para participar (que nunca vinha). Não era de todo ruim, pois me divertia com as mudanças na cor das bochechas do meu irmão, que iam se avermelhando conforme ele ficava brabo: odiava participar do futebol do bairro. Mas tive a sorte de não ter pais conservadores: me matricularam em uma escolinha e liberaram o primogênito para abandonar as chuteiras.
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