O dia era 12 de março de 2017. Um jovem volante vinha ganhando espaço no time de Antônio Carlos Zago após boas atuações, inclusive algumas com gols. Entretanto, o jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Gaúcho definitivamente não foi dele. Expulso após um pisão no lateral Pará, Charles deixou o campo mais cedo e viu o seu time ser derrotado após um pênalti polêmico marcado por Diego Real. Seis meses depois, o atleta retorna ao Alfredo Jaconi e também volta ao time titular, já que Rodrigo Dourado está suspenso.
– Eu estava lembrando deste jogo ontem. Não foi uma experiência muito boa. Eu fui expulso e sofremos uma derrota com um pênalti duvidoso (...) Eu nunca tinha sido expulso, nem na base. Do jeito que o jogo estava, deixar a equipe com um a menos foi complicado. Eu me senti mal, mas são coisas que acontecem – recordou.
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O momento passou e foi superado, segundo Charles. Agora, o foco é na Série B, em que o time de Guto Ferreira precisa vencer para não depender do resultado do América-MG para se manter na liderança do campeonato.
– Sabemos da importância deste jogo, vai ser muito difícil. Nós queremos buscar os três pontos lá em Caxias para seguir na liderança. É um clássico. Vai ser um jogo difícil, um jogo truncado. Se Deus quiser, vamos buscar os três pontos e emendar mais uma sequência de vitórias – projetou.
Depois de um início de ano avassalador, o garoto de 21 anos ganhou um apelido e tanto: Príncipe Charles. O atleta disse que não se preocupa com o rótulo:
– Eu ouço os torcedores falando, mas procuro trabalhar quieto, com os pés no chão. Eu não tenho problema nenhum com este apelido. Eu só tenho que me preocupar em mostrar o meu futebol dentro de campo e tentar fazer o meu trabalho da melhor maneira – comentou.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o atleta brincou com o apresentador Luciano Périco, que perguntou: um jogador jovem como ele sofre com o assédio feminino?
– Às vezes eu demoro um pouco mais para tirar uma foto com as meninas (risos) – brincou.
* ZH Esportes