Com um surpreendente aproveitamento de apenas 40% na Série B em casa, o Inter coleciona problemas para vencer no Beira-Rio. Nos tropeços para ABC, Juventude, Paraná e Boa a torcida não suportou o mau futebol, vaiou o time e protestou no pátio do estádio. Neste sábado, às 16h30min, contra o Criciúma, o Inter espera que esse cenário seja modificado.
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A necessidade de vitória é premente, a equipe será encorpada pelo retorno de seis titulares e o técnico Guto Ferreira começará o jogo sob pressão. No caminho dos colorados, porém, estará Luiz Carlos Winck. O capitão do Inter ao final dos anos 80 fez três confrontos renhidos contra o ex-clube. Treinando o Caxias, Winck teve um empate e uma derrota por escore mínimo em Porto Alegre, além de bater o Inter por 1 a 0 no Centenário, e acabar eliminado nas semifinais nas cobranças de pênaltis. A curiosidade é que enfrentará Cláudio Winck, seu sobrinho, e que deverá começar a partida na lateral direita do Inter.
Para evitar as vaias e a cobrança da torcida no CT Parque Gigante, o Inter passou a semana treinando em Viamão – somente na sexta-feira voltou ao Beira-Rio, com portões fechados. Os cinco dias de treinos mais o retorno de jogadores importantes como Victor Cuesta, Felipe Gutiérrez, Uendel, Nico López e William Pottker também aumentam o otimismo por uma vitória em casa.
– Se foi formado o grupo do Inter, ele foi formado com jogadores de qualidade, que sabem trabalhar com essa pressão. A gente está no meio de uma competição e não assimilou isso. Não assimilou que é uma competição difícil. A gente se apega a resultados contra Palmeiras e Corinthians, mas os times vêm com outra pegada, por uma bola. A gente tem que ter medo de perder dos times da Série B. Porque são os times contra os quais estamos jogando – disse Edenilson, outro titular que retorna à equipe.
No Criciúma, Winck soma quatro vitórias, três empates e uma derrota. Já conseguiu colocar o clube no bloco intermediário da Série B e projeta deixar Porto Alegre ao menos com um ponto.
– O Inter é sempre o Inter. Na Série B, é o time a ser batido, todos sabem disso. É o clube grande, vencedor, que a gente sabe que vai mudar essa situação. Ter perdido para o Boa deixa tudo ainda mais difícil para nós – comentou o técnico do Criciúma.
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