A mesma medida usada na campanha do rebaixamento está de volta ao Beira-Rio. A direção colorada tomou a decisão de recolocar proteções de ferros ao redor do estádio para evitar possíveis arremessos de pedras e quebra-quebras após a partida desta terça-feira, quando o Inter recebe o Oeste e pode demitir o seu segundo técnico na temporada.
O local isolado é exatamente onde está a imprensa e a saída dos jogadores do estádio, entre a Capela Nossa Senhora das Vitórias, próximo ao portão 3, até a entrada do Conselho Deliberativo, também alvo de quebra-quebra. Nas últimas partidas em casa, segundo o vice de administração, carros foram depredados por conta do arremesso de pedras, o que deverá ser evitado nesta noite:
– É uma medida de segurança necessária, na nossa opinião, por conta dos últimos acontecimentos. Tem gente da imprensa, carros e alguns acabaram atingidos. A ideia é proteger. Nós queremos ambiente de paz. Já tivemos essa proteção no ano passado e achávamos que não seria necessário – explica Alessandro Barcellos.
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De acordo com o dirigente, quase 300 câmeras monitoram o entorno do estádio, o que auxilia na hora da identificação dos autores dos possíveis vandalismos. Cerca de 60 pessoas já foram punidas por situações nas rodadas passadas.
Veja a galeria de fotos do cercamento de ferro no Beira-Rio:
Cenário de guerra
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Medida foi adotada em 2016, na campanha do rebaixamento
Amanda Munhoz
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