Valdívia nem tem garantida sua condição de titular do Inter atualmente. Mas, em entrevista coletiva, o jogador mostrou sua importância no grupo colorado. Nesta terça-feira, o meia não só pediu apoio da torcida ao técnico Antônio Carlos Zago, que foi contestado por parte da torcida no jogo contra o São José, como também afirmou ter conversado com Nico López, a fim de tranquilizar o uruguaio, reserva diante do Zequinha.
– Falei (para Nico) que já aconteceu comigo de a torcida esperar eu jogar e não jogar. Mas, faz parte do futebol. Quem sabe se doar um pouquinho mais nos treinamentos, como eu e todos (ajude o uruguaio a recuperar espaço). No intervalo, ele não quis ir ali (para a roda de bobinho), mas não era obrigado a ir. No aquecimento, ele estava tranquilamente – minimizou Valdívia.
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O apoio de Valdívia a Zago não veio em uma conversa com o treinador. Mas em um discurso direcionado à torcida:
– Acho que quando estiver ganhando tem que apoiar, ajudar treinador e jogadores. Tem que ter um pouco mais de paciência, deixar para vaiar ou xingar quando tiver perdendo, que isso é normal no futebol.
Os conselhos de Valdívia surgem em um momento de mais maturidade do jogador. Segundo o meia, dois fatos colaboraram nesse processo de crescimento profissional e pessoal.
– (A lesão) fez que eu amadurecesse muito. E agora eu sou "poko pai" (a expressão é uma marca do jogador para ressaltar determinado fato), então hoje eu sei o que é o amor de verdade, estou muito amadurecido. Hoje, eu pouco brinco nas redes sociais, hoje vejo que isso não é tudo. Antes, sempre gostei de brincadeiras. Mas quando as coisas não dão certo no campo, aí você evita. Quando voltar à normalidade, eu vou fazer de novo porque a vida é alegria – disse.
Papo Pika
Valdívia revela conversa com Nico López e sugere: "Quem sabe se doar um pouquinho mais nos treinos"
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