O Santos sofreu na defesa e no ataque durante a derrota por 2 a 0 para o Inter, que culminou na eliminação nas quartas de final da Copa do Brasil. A inferioridade técnica em relação aos reservas do Colorado, no entanto, não irritou o técnico Dorival Júnior a ponto de o treinador se queixar de sua equipe. Em sua entrevista coletiva, o comandante santista reconheceu os pontos em que o adversário foi melhor.
– Não existe essa conotação de time reserva. Jogamos contra Inter e Grêmio (no domingo). Tivemos uma equipe forte hoje. O Santos também se doou, foi ao limite, teve intensidade. O Inter se fechou bem, tivemos um bom tempo com a bola nos pés. Tentamos, fomos para cima, não nos acovardamos. Natural que se jogue contra duas equipes que não vinham atuando e tenha uma conotação diferente. Mas não subestimamos. Enfrentamos com todas as nossas forças.
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O treinador também comentou o que o gol de Aylon, logo cedo, provocou nos santistas.
– Buscamos movimentações, saídas, trabalhamos entre as linhas do Inter. Tivemos algumas oportunidades, mas sem aquela clareza das últimas partidas. Em razão disso, tivemos dificuldades e com a própria ansiedade de buscar o empate, você acaba dando condição favorável aos contra-ataques como aconteceu no último minuto – detalhou Dorival.
Sem poupar os titulares do Peixe em nenhuma competição, o cansaço também não foi esquecido pelo treinador, que agora terá só o Brasileirão para se preocupar, assim como o desfalque de Vitor Bueno.
– O limite comprometeu bastante. Atrapalha (o desfalque), é um grande jogador, tem 10 gols no Brasileiro. Agora, falta sempre vai fazer um grande jogador, mas nosso grupo tem capacidade para superar – concluiu.
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