Uma equipe bem organizada, com jogadores experientes e rodados virá ao Beira-Rio nesta quarta-feira para enfrentar o Inter pela Copa do Brasil. O Fortaleza, comandado pelo técnico Marquinhos Santos, faz boa campanha na Série C do Brasileirão, em que lidera seu grupo com 25 pontos.
O esquema normalmente utilizado é o 4-1-4-1 (veja abaixo). Para o confronto desta quarta, o treinador tem desfalques nas duas laterais (Felipe e Willian Simões estão lesionados), além de não poder contar com jogadores que já atuaram por outros clubes na competição (Rodrigo Andrade, Leandro Lima e Raphael Lucas).
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Se considerarmos os jogadores do meio para frente da provável formação para enfrentar o Inter, a média de idade é de 31,5 anos. O perfil é de peças que rodaram por vários clubes do futebol brasileiro, como o volante Corrêa e o centroavante Anselmo, ambos ex-Palmeiras.
Anselmo é a principal referência técnica do time. Aos 35 anos, já marcou 22 gols na temporada. É o típico camisa 9. Apesar de mostrar algum recurso quando deixa a área, não costuma sair da região mais próxima do gol. Em resumo, é um finalizador.
Três jogadores são os principais responsáveis por abastecê-lo. Pela direita, Pio se destaca pela mobilidade e os chutes potentes de média e longa distância. Éverton é outro que tem espaço na equipe por se deslocar bastante pelo campo. Já Daniel Sobralense tem característica mais próxima de um articulador clássico. Não se mexe tanto, mas tem bom passe e visão de jogo.
Ainda assim, há momentos em que o Fortaleza peca por não alimentar tão bem seu finalizador. Nas duas derrotas em sequência pela Série C, antes da vitória do último final de semana sobre o Salgueiro-PE, o artilheiro passou em branco.
– Às vezes o Anselmo fica um pouco isolado, não recebe as bolas lá na frente. Ele não se atrapalha quando sai da área, mas é um jogador que gosta de ficar perto do gol – analisa Erick Bruno, do jornal O Povo.
A boa temporada 2016, porém, indica que o defeito não é tão frequente. O Fortaleza, com as limitações próprias de quem ocupa a terceira camada do futebol brasileiro, foi campeão estadual, lidera seu grupo na Série C e eliminou o Flamengo com seu futebol de aproximação das peças para atacar e disciplina tática para defender.
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