
Conversei com José Amarante, do Movimento Sócio Deliberativo, 36 cadeiras no Conselho colorado. Por enquanto, é o único que abertamente se declara candidato à presidência do Inter. Ele me mostrou o seu planejamento estratégico para 2017 e 2018, que inclui dois CEOs, um só para o futebol, e executivos remunerados em cada uma das vice-presidências. Ninguém elabora algo tão minucioso para depois desistir, suponho. De todo modo, perguntei a ele. Aí vai um rápido bate-bola com Amarante.
Já ouvi que a sua candidatura é balão de ensaio, para depois compor com outro nome de oposição.
A chance de eu não ir até o fim é zero. Te digo mais: creio que vou para o segundo turno, mas se não acontecer, jamais farei composições para integrar a gestão de quem passar. Seguirei na oposição. Isso é certo.
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Em linhas gerais, o que tem de mudar no Inter?
Temos de ser radicalmente profissionais. O Inter está sendo gerido de forma amadora. É uma Mercedes pilotada como se fosse um Fusca.
O senhor não passou pelo futebol. Isso não o prejudica como candidato?Giovanni Luigi passou rapidamente pelo futebol. Não foi bem. Tornou-se presidente pelo que fez na administração ou no futebol? Na administração, é claro. Ali você tem uma visão macro. Fui vice de administração em 2013 e 2014. Organizei jogos em seis cidades, quando não tínhamos o Beira-Rio: Lajeado, Canoas, Caxias, Gravataí, Erechim e Novo Hamburgo. Para gerir o clube, é até melhor.
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