Quando o Inter contratou Argel, apostou num cara sanguíneo. Agora, isso foi esquecido. Não foi o perfil que definiu a contratação do novo técnico. Talvez tenha sido até mesmo a falta de opções ou as dificuldades impostas por um acerto na reta final de temporada.
Falcão foi craque de bola. Craque mesmo. E um excelente comentarista, um dos melhores da TV brasileira. Nem elegante, nem catedrático. Um comentarista elegante. Porém como técnico, ele ainda não conseguiu alcançar essa excelência.
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Teve uma passagem prematura pela Seleção Brasileira, andou pelo futebol do exterior, dirige o Inter duas vezes, foi campeão pelo Bahia, mas o trabalho que mais chamou a atenção foi o último no Sport Recife, quando pegou o time mais ou menos nas mesmas condições em que encontra o Inter e lutou por uma vaga na Libertadores até a penúltima rodada.
Mostrou amadurecimento e atualização. Mas não conseguiu manter o time pernambucano em alto nível no começo de 2016. Perdeu peças importantes como André, Diego Souza e Marlone, a remontagem precisava de tempo e paciência que os dirigentes do Sport não tiveram e Falcão saiu.
Mesmo que melhore muito, não vejo o Inter em condições de brigar pelo título, mas tenham certeza de que Falcão fará um trabalho melhor que Argel. Até porque Falcão é mais técnico do que Argel e também porque Falcão tem noção do tamanho do Inter. Ele jogou num dos melhores times da história do clube. Conhece a grandeza do Inter que ultimamente, com Argel, parecia um Figueirense de camisa vermelhas.
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