Argel treinou com três volantes. Um deles Anselmo, recém-chegado do Joinville. Um losango no meio, com o novo reforço à frente da zaga, Fabinho pela direita e Fenando Bob à esquerda, liberando Andrigo na ponta do diamante, perto de Vitinho e Sasha.
O técnico sempre tem mais elementos para decidir corretamente, conforme o seu conceito de futebol e a estratégia de cada jogo. O dia a dia é dele, assim como a dor dos calos que lhe apertam os sapatos. Mas me parece que defender não tem sido o problema.
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O Inter não vaza há sete jogos. O que faltou contra a Chapecoense foi movimentação, troca de passes adiantada e dinâmica na frente.
E se o São Paulo anular Andrigo? Há o risco de abrir um buraco entre os atacantes e o tripé de volantes. Estes não ficarão só atrás da linha da bola, é claro. Mas, por característica, tendem a ficar. E aí tome cruzamento, sem centroavante.
É a história do “jogar por uma bola”. Pode funcionar, aqui e ali. Quem sabe jogar por duas bolas, ao menos, uma no primeiro e outra no segundo tempo, diante do São Paulo?
Mais complicado pensar em título no longo prazo só pensando em não levar gol. Vamos ver qual será a decisão de Argel.
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