O Inter só perdeu nos pênaltis a vaga na final da Primeira Liga. E isso esconde muito a precariedade do futebol apresentado pelo time. O 2 a 2 com o Fluminense só saiu por um fenômeno da natureza. Foram só dois arremates do Inter em todo o segundo tempo – o primeiro, um cabeceio de Sasha, o segundo, o gol de Vitinho.
Antes disso, o que se viu foi uma equipe sem brilho, sem articulação, com dificuldades para trocar passes. Beirou o assustador a atuação colorada em Brasília.
Está mais do que na hora de a direção se conscientizar de que, a 50 dias do Brasileirão, há muito trabalho a fazer. A começar por uma profunda avaliação no vestiário. Argel consegue motivar seus jogadores. Não falta disposição e engajamento ao time. Mas para por aí. Ninguém consegue atravessar uma temporada apenas com transpiração.
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São oito meses de trabalho com Argel e pouco se observa em campo. Não há evolução. Nem mesmo um DNA. Até agora não se sabe o que o Inter propõe ao adversário. Mesmo descontando-se a falta de qualidade em algumas posições, fica claro que Argel ainda corre atrás da estabilidade do time.
A queda na Primeira Liga muda pouco no rumo da temporada. Mas deixa alguns sinais bem evidentes. O presidente Vitorio Piffero e o vice de futebol Carlos Pellegrini precisam captá-los. Ou a conta virá bem salgada.
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