Desta vez não pode haver objeções ao 3 a 0 do Inter sobre o Avaí, vitória que colocou o time de Argel na liderança de seu grupo na Primeira Liga pelo saldo de gols. Alisson foi mero assistente, prova inequívoca da eficiência defensiva.
Difícil lembrar algum jogador do Avaí pisando a área colorada. Imaginava que a dúvida era Anderson ou Marquinhos, entre losango de meio-campo ou 4-2-3-1. O técnico manteve os dois e sacou Alex, centralizando Anderson e abrindo Sasha e Marquinhos, com Aylon flutuando e novamente fazendo gol (já são três em quatro partidas, fora assistências). O rendimento mostra o acerto na escolha.
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Com um estilo mais rápido, de menos troca de passes, privilegiando a velocidade pelos lados do campo (William e Artur passam voando a todo instante) e a decisão rápida da ação ofensiva, o Inter produziu bastante. Anderson apareceu pouco, ao menos se comparado aos seus companheiros do meio para frente. Foi substituído no segundo tempo, por Alex. Faltou-lhe força física para acompanhar um time cuja média de idade é de 24 anos.
Rodrigo Dourado, como segundo volante, rende muito mais do que no losango. Está provado. Fez até gol. Claro que o Avaí não é a melhor das medidas, mas o fato é: o Inter sobrou. Um aspecto, ao menos, parece-me definitivo. O Inter de Argel é mais jovem por decisão de seu técnico, com fôlego e intensidade. Corre até o fim. É um avanço. Aquele exagero de trintões, de temporadas passadas, nublava o horizonte. Falta, agora, confirmar pela sequência neste padrão. É o próximo passo, e com Gre-Nal pela frente.
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