Em 2015, quando desembarcou no Beira-Rio, o treinador Argel Fucks encontrou um time com alta defasagem na sua condição física, beirando a zona de rebaixamento e carregando os efeitos de uma formatação tática equivocada.
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O Brasileirão andava e Argel não contava com tempo e capacidade de correr para adiantar o seu trabalho. Precisou trocar a turbina com o avião no ar. Mesmo assim, levou o Inter a uma campanha de recuperação que colocou o clube como segundo melhor desempenho do returno.
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Mesmo assim, Argel não conquistou a confiança da torcida e, principalmente, da ampla maioria dos jornalistas esportivos. Sofreu a comparação com Roger que fazia no Grêmio um trabalho magnífico. Suportou as críticas, boa parte delas infundadas e ganhou a oportunidade de seguir no Inter.
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Argel Fucks não precisou de muito tempo, este ano, para mostrar a sua capacidade de reformatar o time e oferecer ao povo colorado uma nova perspectiva. Definiu um novo esquema tático, habilitou Rodrigo Dourado para novas funções, mais ofensivas, aglutinou o time que adquiriu velocidade e intensidade. Rapidamente os críticos de Argel silenciam. Engolem suas apressadas conclusões.
*ZHESPORTES
Opinião
Wianey Carlet: rapidamente os críticos de Argel silenciam
Wianey Carlet
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