Está na hora de o Inter seguir o princípio darwiniano da seleção natural. Significa, no caso, abrir mão de jogadores que disputam uma partida e ficam fora de três. Jogador bom é jogador no campo.
No departamento médico, calçando chinelinhos, é apenas despesa sem retorno. É impossível construir um time contando com jogadores incapazes de manter regularidade em jogos. Neste domingo, contra a Ponte Preta, Diego Aguirre só não escalará jogadores que tenham problemas médicos. E anunciou que não jogam D´Alessandro e Aránguiz.
D´Ale é por questões particulares, mas Aránguiz, provavelmente, seja caso de preservação para a sua venda que deve acontecer nos próximos dias. Não tem sentido escalar um jogador que já está de malas prontas para sair. Preparar um substituto é preciso.
O goleiro Alisson e o volante Rodrigo Dourado foram os melhores jogadores do Inter na partida com o Tigres. Agora, com a saída de Aránguiz, Aguirre poderá aliviar a pesada carga que tem sido colocada sobre os ombros de Rodrigo e definir um jogador com boa capacidade de marcação que divida as tarefas operárias com o garoto.
Poderia ser Wellington Martins, mas se o jogador terá que voltar para o São Paulo, que seja Anderson. Depois, também poderá ser experimentado Bertotto. O Inter só não pode continuar jogando com o meio-campo aberto qual salão de festas.
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