Uma dezena de colorados tenta minimizar a distância de Porto Alegre e faz tudo o que pode para que a delegação do Inter se sinta em casa no hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte. Sentados no saguão do hotel, aguardam algum jogador ou integrante da comissão técnica para falar palavras de incentivo para a partida de ida contra o Atlético-MG, válida pelas oitavas de final da Copa Libertadores.
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- Um empatezinho aqui está de bom tamanho. Acho que será 1 a 1 - apontou o porto-alegrense Milton Miranda, de 53 anos.
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Diego Prado desembarcou em Belo Horizonte hoje. Declarou que o Salgado Filho estava tomado de pessoas com camiseta do Inter. Não sabe, por óbvio, se todos estavam embarcando para a capital mineira.
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- O clima estava tenso em Porto Alegre. Mas eu acredito, vai dar Inter - resumiu Prado.
Edson Bertozzi, 53 anos, e a filha Mariana, 25, estão na segunda viagem com a delegação nesta edição da Libertadores. Foram ao Chile, nos 4 a 0 diante da Universidad de Chile, e, agora, em Belo Horizonte. O pai é viajante costumeiro com a delegação. Em 2006, na conquista do primeiro título da América, foi em 10 dos 14 jogos da campanha. Conheceu o Japão, viu Fernandão erguer a taça do mundo e espera voltar ao oriente em dezembro.
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- Fui no Mazembe, também. Foi triste, mas é bom que "eles" (o Grêmio) ganharam um título - brinca Edson.
A família Feijó - o tio Josué e os irmãos Rodrigo e Daniel - chegaram ao hotel hoje e, fardados com a camiseta do Inter, tinham apenas um tema na conversa: a partida da Libertadores.
- Não vai ser fácil. Os caras são muito bons em casa. Estamos tensos - disse Daniel.
*ZHESPORTES