Pela segunda vez nesta edição da Copa Libertadores, o Inter luta não apenas contra um adversário dentro das quatro linhas. Na próxima quarta-feira, assim como ocorreu contra os bolivianos do The Strongest, em La Paz, na estreia da fase de grupos da competição internacional, o time de Diego Aguirre sobe a montanha em direção a Bogotá, na Colômbia, preocupado com os efeitos da altitude.
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Desta vez, além do organizado e competente Independiente Santa Fe, são os 2,6 mil metros acima do nível do mar de Bogotá que recebem atenção especial.
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É verdade que, em comparação a La Paz (3,6 mil metros de altitude), Bogotá não mete tanto medo assim. Contudo, desde antes da saída da delegação colorada em voo fretado rumo à terceira capital mais alta do mundo, na terça, dia 19, algumas normas serão seguidas à risca. A ordem do departamento médico do Inter é que os jogadores cuidem da hidratação e bebam muita água. A alimentação será, igualmente, controlada. E repouso, no nível máximo do que a palavra pode significar.
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O exemplo maior vem do meia Anderson. Contra o The Strongest, em La Paz, o camisa 8 teve de ser substituído aos 36 minutos do primeiro tempo com falta de ar e tonturas. A imagem impressionou: com os lábios brancos, o meia teve de fazer o uso de oxigênio sentado no banco de reservas após dar lugar a Vitinho.
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Ainda que sejam atletas acostumados com o alto rendimento, o organismo de alguns jogadores tende a sentir os efeitos da altitude. A respiração fica curta devido ao ar rarefeito. Dor de cabeça, náusea, vômito, fadiga, tontura, insônia e perda de apetite também são sintomas que podem ser sentidos na capital colombiana.
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- O Santa Fe costuma utilizar a altitude de Bogotá como aliada no segundo tempo. A partir dos 30 minutos, com os rivais já cansados, jogadores velozes como Yámilson Rivera e Miguel Borja são alternativas para definir as partidas - destacou Pablo Romero, repórter do jornal El Tiempo.
*ZHESPORTES
Subindo a montanha
Operação Bogotá: o Santa Fe e a altitude no caminho do Inter
Para minimizar o efeito dos 2,6 mil metros, a ordem do departamento médico do Inter é que os jogadores cuidem da hidratação
Alexandre Ernst
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