A certeza do título colorado apareceu na Arena sete dias atrás. Quando Diego Aguirre acertou o time no intervalo. Depois de sacar Nico Freitas e chamar Valdívia, o gol parecia mais vivo do que nunca.
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O Inter encontrou a receita do título na casa do adversário, apesar do empate. Bastava repetir a equipe mais ofensiva. O técnico nem pensou. Chamou os mesmos 11 no clássico do Beira-Rio. Ganhou até com alguma facilidade, sem estresse, sem sofrimento.
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O Inter manteve a hegemonia regional. Alcançou o pentacampeonato, algo raro no futebol mundial.
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O gol surgiu naturalmente no segundo clássico, o decisivo, no Beira-Rio. Em 12 minutos, entre os seis e os 18 minutos, um avassalador Inter fez 2 a 0, obras de Nilma e Valdívia. Tonteou o adversário, que errava na defesa e no meio-campo, perdia-se no passe, entregava a bola ao Inter.
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A velocidade colorada tonteou os desligados gremistas, ajudado pelos incríveis erros de Matías Rodríguez e Fellipe Bastos, que conseguiu receber um cartão amarelo aos quatro minutos. O terceiro só não nasceu por detalhe.
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O Grêmio jamais se ergueu, mostrou reação, apesar do gol de Giuliano aos 47 minutos. Começou a marcar melhor com Wallace, o melhor gremista em campo, mas faltou ataque. Não se vence só com defensores.
O Grêmio não exibiu time para buscar uma reação. Nem no banco tinha munição. Quando olhou para os reservas, não encontrou um só atacante experiente. Entregou-se, sem pressão, sem sustos.
No Gauchão, com reservas ou titulares, o Inter sempre foi superior ao rival. No Gre-Nal, em 180 minutos, não foi diferente. Ganhou.
*ZHESPORTES