Assistindo ao jogo dos reservas do Inter contra o Avaí foi possível constatar, de novo, como o futebol é simples. O Inter tem carradas de bons atacantes, tantos que você até se esquece de alguns deles.
O Avaí jogou melhor, poderia ter vencido a partida, mas, num dos lances de gol, aconteceu o seguinte: um certo Anderson Lopes recebeu a bola sozinho na linha divisória do campo. Era só avançar alguns metros e fazer o gol. Pois o jogador do Avaí diminuiu a passada para deixar que o zagueiro o alcançasse! O zagueiro o alcançou e ele perdeu o gol.
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Por que o jogador do Avaí fez isso? Não queria marcar o gol? Claro que queria, mas ele teve medo. Medo de ser feliz. Atacante que é atacante não tem medo de ser feliz. Vai lá e faz o gol.
O Avaí seguiu perdendo gols. Aí o Inter colocou em campo Vitinho, o quinto ou sexto atacante do grupo. E Vitinho acertou um chute de primeira para fazer o gol da vitória.
É isso: em futebol, só se tem sucesso quando se tem quem faça gol.
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