Torcida colorada se reúne no QG da delegação em Santiago

Aos poucos, os torcedores colorados vão chegando às cercanias do Hotel Sheraton, o QG do Inter na capital chilena. A concentração dos jogadores para a partida das 22h contra a Universidad de Chile passou a ser também o ponto de encontro da torcida. Até um uruguaio, que viveu em Porto Alegre, onde se fez colorado, e que agora vive em Santiago, apareceu em busca de autógrafos.

O que Inter precisa para se classificar às oitavas de final da Libertadores

- Nasci torcedor do Peñarol. Um dia, já em Porto Alegre, um amigo gremista disse que eu precisava escolher o Grêmio porque o maior ídolo do clube era um uruguaio: Hugo de León. Foi aí que passei a amar o Inter. De León jogou pelo Nacional - conta o uruguaio Alejandro Regalini.

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Segundo Regalini, o também uruguaio Diego Aguirre é a melhor opção para o Inter:

- Vocês vão ver. Aguirre é um baita treinador. Esperem o trabalho aparecer ao longo do ano.

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Foto: Leandro Behs 

Em frente ao hotel, Alejandro encontrou Edson Bertozzi, 53 anos, veterano de viagens com o Inter, de Yokohama a Munique.

- Com um empatezinho hoje já estarei feliz. Vamos ficar em primeiro lugar no Grupo 4 no Beira-Rio - disse o torcedor, lembrando que o Inter decidirá em casa, contra o The Strongest, a classificação final às oitavas da Libertadores.

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Outro ilustre torcedor já prepara um de seus amuletos da sorte para levar à noite ao Estádio Nacional: Fernando Carvalho e sua manta da Copa Audi de 2011 (quando o Inter empatou com Barcelona e Milan no torneio que ainda tinha o Bayern de Munique).

- Esta é para ocasiões especiais - brinca Carvalho. - Será um jogo duro contra a Universidad de Chile, mas o Inter tem condições de ganhar. É preciso tomar cuidado com o jogo aéreo deles. Não têm jogadores altos, mas vão sempre no corpo - adverte o ex-presidente.