É errado crucificar apenas Fabrício pelas bolas nas costas que levou no 4 a 4 esdrúxulo do Inter com o São José. Vitinho deu show na frente, mas não acompanhou o lateral-direito Bindé, do São José. No 4-2-3-1, era ele, o "meia-extrema", o indicado a voltar marcando o lateral adversário.
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O experiente Bindé, autor de três assistências, passeou no Beira-Rio. Vitinho deu show no individual, com dois gols. Teve colocação na área e arremate de qualidade. Mas foi mal no coletivo.
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Não fez a sua parte sem a bola em dois gols do São José. No terceiro, então, chega a ser preocupante vê-lo pelo meio, sem saber a quem vigiar, desencaixando a marcação e deixando o carro desgovernado na jogada para Fabrício e Paulão.
Vitinho mostra marcas deixadas pelo zagueiro do São José
Um volante a mais para se defender. Um atacante a mais na busca do gol. Nada disso resolverá a equação do conjunto por si só. O importante é cada um ter noção exata das suas funções com e sem a bola, entendendo-as como igualmente importantes. Do contrário, é aquela xaropice de reduzir tudo ao número de volantes e atacantes.
É andar em círculos.
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