O Inter está a um ponto, talvez dois, de não ser rebaixado. O projeto é esse e, convenhamos, tendo em vista os números e os jogos que faltam - são quatro, ou seja, 12 pontos - nem pode ser outro. O suspiro esportivo do torcedor com a vitória sobre o Botafogo foi tão forte e sentido que a derrota para o Atlético-MG - aliás, previsível, sabendo-se quanto já fez no campeonato o time de Cuca - entrou na cota do possível.
Clemer, que é apoiado pelo torcedor e no clube, continua com quase todos os problemas de escalação do time que gostaria ver no campo. Nem tão jovem com certeza. Cláudio Winck, o sobrinho, foi acometido de cãimbras ainda no primeiro tempo, certeza de uma combinação muscular de afobação, cumprimento do dever (ele ficou na lateral entre Diego Tardelli e Fernandinho, dois finalizadores de ataque) e ainda algum excesso de superação.
Faltam Leandro Damião, Scocco, Gabriel e Juan. Ouvi críticas a Jackson que, de fato quis ainda jogar quando a rebatida simples é a melhor solução, mas não é para tanto. Quando eu tinha 20 anos, também achava que era possível fazer com naturalidade o que outros, mais velhos, nem se atreviam mais. São presunções da juventude e, como tal, devem ser entendidas.
Mas não tem nada, a vida é assim.