Depois de passar boa parte do Gauchão e da Libertadores ora sem D'Alessandro e Oscar, ora sem Guiñazu ou Tinga, aos poucos, o técnico do Inter começa a receber todos os seus jogadores de volta. Ao que tudo indica, para a partida contra o Fluminense, no dia 10, e na final do estadual, dia 13, contra o Caxias, o Inter só terá um desfalque: Kleber, que retornará no Brasileirão. Agora, caberá a Dorival reorganizar a equipe.
Para o jogo de ida contra o Caxias, a tendência é o treinador escalar Jô na vaga de Leandro Damião, suspenso, e Bolívar no lugar de Moledo, fora pelo terceiro cartão amarelo. Fabrício seguirá na lateral esquerda, enquanto Oscar (cuja regularização no BID é aguardada para amanhã) retorna à equipe na vaga de Jajá. Dagoberto, com retorno previsto para o final de semana, deverá ficar na reserva - uma vez que, no momento, o quarteto formado por Sandro Silva, Guiñazu, Tinga e Dátolo é titular.
Assim, com o provável ingresso de Oscar na equipe, o Inter poderia voltar à formação dos primeiros jogos da Libertadores (no jogo de volta com o Once Caldas mais a sequência diante de Juan Aurich e Santos), com um atacante, atuando no esquema 4-2-3-1. Quando D'Alessandro estiver de volta, porém, Dátolo e Dagoberto poderão deixar o time. São questões para Dorival Júnior resolver.
- Treinador bom não é aquele que coloca todos os melhores no time, até porque isso não existe. Treinador bom é aquele que consegue manter todo o grupo motivado, e confio muito no Dorival e em nosso staff para isso - afirmou o diretor técnico de futebol Fernandão. - O Brasileirão está chegando, serão 38 rodadas desgastantes, precisaremos de todo o grupo à disposição - acrescentou.
O dirigente colorado cita Sandro Silva como exemplo de jogador que, ao receber chances, tornou-se titular:
- O jogador que tem qualidade dá a resposta sempre que ganha confiança. O Sandro Silva é prova disso. O atleta deve estar pronto. Quando surgir a chance, ele vai lá e coloca a interrogação na cabeça do treinador. O Jô é outro que repensou a carreira e, agora, está muito bem.
No Gre-Nal, não custa lembrar, a vitória do Inter saiu de gols de dois supostos suplentes: Dátolo e Fabrício.
Com que time eu vou? Comentaristas apontam a formação ideal do Inter:
Nando Gross, comentarista da Rádio Gaúcha
Muriel; Nei, Moledo, Índio e Fabrício; Sandro Silva, Guiñazu, D'Alessandro, Oscar e Dátolo; Leandro Damião.
"Acho que deveria jogar no 4-2-3-1, com D'Alessandro centralizado, Oscar pela direita e Dátolo pela esquerda. Fabrício está em melhor fase que Kleber, por isso, seria o titular."
Adroaldo Guerra Filho, comentarista do Diário Gaúcho e da Rádio Gaúcha
Muriel; Nei, Moledo, Índio e Kleber; Sandro Silva, Guiñazu, Tinga (Dátolo), D'Alessandro e Oscar; Leandro Damião.
"Voltaria à ideia original para a temporada. A única questão seria Tinga ou Dátolo. Com Tinga, se a opção for defender mais. Com Dátolo, se o plano for atacar mais."
Wianey Carlet, comentarista da Zero Hora e da Rádio Gaúcha:
Muriel; Nei, Moledo, Índio e Fabrício; Sandro Silva, Guiñazu, Tinga, D'Alessandro e Oscar; Leandro Damião.
"Esta é a formação mais harmônica. É tecnicamente melhor, tem força de marcação e grande capacidade ofensiva. Na lateral esquerda, Fabrício tem mais vontade e maior explosão que Kleber. Sobrariam Dagoberto, Dátolo e Jajá, ótimas opções de banco."
Problema bom
Comentaristas opinam sobre o time ideal do Inter para as partidas decisivas
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Leandro Behs
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