
Conquistar o octacampeonato gaúcho é a grande obsessão do volante do Grêmio, Villasanti. E, para isso, o paraguaio reconhece que o Tricolor precisa melhorar em campo. Capitão da equipe, o paraguaio projetou nesta terça-feira (4) a disputa do Gre-Nal na final do Gauchão e, apesar das sondagens das quais foi alvo no início do ano, garantiu que o seu foco está na Arena e na conquista de títulos com a camisa gremista.
— O Grêmio quer o título gaúcho e jogaremos pra ganhar. Voltaremos a ter um clássico na final e temos pleno conhecimento da importância redobrada deste tipo de confronto numa decisão. Independentemente de qualquer marca, nosso objetivo é a conquista do título estadual. Todos no Grêmio trabalham pelo melhor do clube. Precisamos entregar mais em campo e estamos cientes disso. A presença e apoio da nossa torcida será fundamental para a superação do nosso rival e conquista do título. Será um momento especial e jogaremos juntos. — disse o meio-campista, em entrevista divulgada através da sua assessoria de imprensa.
No início do ano, Villasanti foi alvo de sondagens do Palmeiras, que acabaram não evoluindo para uma proposta oficial. De qualquer forma, o volante garantiu que o seu foco está e sempre esteve na Arena.
— Trato isso de maneira natural e jamais desviei meu foco do Grêmio desde o primeiro dia no clube. Um baixo rendimento relacionado a qualquer possível negociação é um desvio de caráter e falta de profissionalismo, coisas que não fazem parte do meu perfil — garantiu.
Quinteros
Na entrevista, Villasanti analisou ainda o trabalho da nova comissão técnica, liderada pelo argentino Gustavo Quinteros.
— O Grêmio está com um trabalho novo de maneira geral. Nova comissão, novos atletas. O grupo é forte, mas está se entrosando. Nem mesmo uma seleção, com os melhores jogadores, é só reunir e jogar. Os trabalhos diários são importantes, mas é em campo que tudo acontece e onde temos o embate com o verdadeiro adversário. Confiamos no projeto e temos qualidade pra melhorar — completou.
Sobre ser capitão
Por fim, o paraguaio comentou o fato de ser o capitão da equipe, uma vez que Kannemann, o dono usual da braçadeira, está entregue ao departamento médico.
— Uso hoje, com orgulho e responsabilidade, a braçadeira de capitão, mas é preciso deixar claro que nosso vestiário conta com diversos líderes que estão dentro e fora de campo. Jogadores experientes, de personalidade e de muita técnica. Cada liderança do nosso grupo tem a sua característica específica e todos contribuem pra união e fortalecimento da equipe — finalizou.
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