
O empate entre Brasil e Argentina pela quarta rodada do hexagonal final do Sul-Americano sub-20 foi marcado pela alta temperatura. O jogo teve dois belos gols, mas também entradas violentas e uma polêmica no final. Tudo protagonizado pelo lateral-direito Igor Serrote, do Grêmio. O 1 a 1 serve ao time brasileiro, que está perto de ser campeão da competição.
Depois do 6 a 0 da primeira fase, estava claro que não seria um duelo normal, já com a rivalidade de sempre. Os argentinos saíram na frente em cobrança de pênalti de Etcheverri. Com muita categoria, o menino bateu de cavadinha e abriu o placar.
A 13 minutos do fim, Rayan empatou o jogo. O passe para o gol do atacante vascaíno veio do lateral gremista.
Mas foi aos 42 que a situação esquentou de vez. Igor Serrote deu uma entrada violenta em Alex Woiski, acertando a cintura do adversário. O árbitro deu cartão amarelo ao jogador brasileiro. O argentino teve de ser amparado ao sair de campo. O VAR não interferiu na marcação de campo.
Depois do apito final, brasileiros e argentinos trocaram empurrões e provocações. Serrote apontou para o símbolo da seleção e fez o gesto de mão espalmada com os cinco dedos alusivos ao pentacampeonato da Copa do Mundo. Franco Mastantuono, jogador argentino, respondeu lembrando do 6 a 0 da partida da primeira fase.
O Jornal Olé, da Argentina, repercutiu a ação do jogador do Grêmio. No Twitter, rebateu a provocação.
O Brasil será campeão do Sul-Americano se vencer o Chile pelo mesmo placar que a Argentina superar o Paraguai. A seleção tem os mesmos 10 pontos dos argentinos, mas um gol a mais no saldo, 4 a 3.