Mais uma vez o Grêmio se sentiu prejudicado por erros de arbitragem. Na derrota para o Atlético-MG, através das redes sociais, o clube elencou quatro equívocos que, segundo o Tricolor, ocorreram na partida da última quarta-feira (9). E as maiores reclamações não estão centradas necessariamente nas decisões do árbitro de campo.
Existe uma leitura interna de que o Grêmio vem sendo muito prejudicado por análises feitas pelo árbitro de vídeo. Incomoda o fato de o VAR atuar em determinados lances chamando o árbitro principal para tomar decisões se utilizando das imagens da TV, enquanto que em outras decisões polêmicas tomadas pelo mesmo árbitro no campo, e que são contra o Grêmio, a decisão não é dividida.
Nos erros elencados após o jogo contra o Atlético-MG, o Grêmio entende que o árbitro paulista Luiz Flávio de Oliveira poderia ter se utilizado das imagens para definir o lance onde a bola bateu na mão do zagueiro atleticano quando este estava tentando se levantar.
O pênalti marcado em Hulk e a falta sofrida por Pepê, que foi fortemente atingido nas costas pelo adversário, não foram revisados pelo árbitro de campo. A falta sofrida pelo volante gremista resultou apenas em cartão amarelo.
— No pênalti, eu vi vários lances, o Jemerson chuta o chão. O Huk valorizou, ele não foi no VAR. O VAR não chamou ele — reclamou o técnico Renato Portaluppi.
O gol marcado por Braithwaite foi o único lance em que o árbitro foi chamado para a revisão. Dentro de campo, no entanto, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira não detectou o toque de mão do dinamarquês.
— O VAR apita o jogo. Cada pessoa que vai no VAR tem uma regra. Eu não vi a bola pegando no braço. Mesmo que tivesse pego, ele correu, ele chutou, o goleiro defendeu, a bola sobrou para ele. Foram alguns segundos depois, que eu não vejo a bola no braço dele. Mas aí entra o VAR, para variar — completou Renato Portaluppi.
Importante destacar que o protocolo do VAR fala que em caso de concordância entre o árbitro de campo e de vídeo o lance não precisa ser revisado na beira do gramado.
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