
Com 10 contratações, o Grêmio abre a temporada de 2023 com uma fotografia bem diferente na comparação com o ano passado. Entre os reforços, Luis Suárez é a estrela, capaz de empolgar não apenas o torcedor como uma das maiores lideranças do vestiário gremista: Walter Kannemann.
— A chegada de um jogador como ele, com a trajetória que ele tem, motiva todo mundo. Também ter chegado os outros jogadores que o torcedor gosta muito, que são apostas muito boas, deixaram todos com um ar novo. Se os atacantes vão bem e fazem gols, é o melhor que pode acontecer para o time. Torço por todos nossos atacantes, não só pelo Luis como pelo Ferreirinha e pelo Diego (Souza). Que façam os melhores jogos possível, porque isso quer dizer que o Grêmio vai ter os melhores resultados — descreveu o argentino em entrevista na tarde desta quinta-feira (19).
No entanto, por muito pouco o zagueiro não permaneceu na Arena. Após uma longa tratativa com a direção, que teve a participação decisiva do técnico Renato Portaluppi, aceitou reduzir o salário e renovou o contrato por mais um ano, até dezembro.
— Foi como toda negociação. Há momentos que parece que se está dentro e outros que parece estar fora. Tem os tempos do clube e os tempos do jogador. Por sorte, os dois tempos continuam no mesmo caminho, a relação é muito positiva. Eu tenho um apreço muito grande por este time, me sinto muito bem aqui e graças a Deus este caminho continua reto. Estou muito feliz de ter ficado e vou, cada vez que entrar em campo, dar o melhor para o torcedor, porque ele merece — afirmou.
Esta será a sétima temporada consecutiva de Kannemann com a camisa tricolor. Trazido do Atlas, do México, ainda em 2016, pelas mãos de Alberto Guerra, que na época atuava como vice-presidente de futebol, o zagueiro evitou fazer comparações entre os dirigentes atuais com aqueles que passaram pelo clube recentemente.
— Se esta diretoria é melhor ou pior do que a outra, vamos ver agora no transcurso dos meses e anos. Eu sempre opinei que com a camisa do Grêmio não se brinca. As oportunidades são poucas e quase nulas para quem vestir essa camisa e quem entrar em campo tem que se matar. Em um time grande como o Grêmio, não tem tempo para nada. Desejo a maior das sortes para a diretoria atual e vou dar tudo de mim para o clube estar o mais alto possível — concluiu.