Contratado em outubro de 2020 pelo Grêmio junto ao Cerro Porteño, do Paraguai, Diego Churín não conseguiu corresponder às expectativas durante o período em que esteve em Porto Alegre. Em 47 partidas, marcou apenas cinco gols. Emprestado ao Atlético-GO até dezembro, quando também se encerra o vínculo com o clube gaúcho, o centroavante falou ao programa Sábado Esporte, da Rádio Gaúcha, sobre a passagem pelo Tricolor.
— Eu vim com a esperança de fazer história, mas não foi possível. Encontrei o Diego Souza, que fazia gol em todo o jogo. Não conseguia entrar. Ele é um artilheiro impressionante. Não tinha o que fazer, apenas aprender e, quando tivesse chance, fazer o melhor. Por isso busquei a saída para ter uma sequência dentro de campo — contou.
De acordo com o jogador argentino, o ato de indisciplina cometido após a eliminação para o Mirassol, na Copa do Brasil, que inclusive culminou com uma suspensão de 15 dias, não contribuiu para a saída do Grêmio. Ao procurar uma nova oportunidade no futebol brasileiro, o objetivo traçado foi o de ter mais minutos em campo.
— Busquei ter mais sequência. Falei com o técnico e com a diretoria. Eles ficaram de acordo. Não aconteceu mais nada (para deixar o Tricolor). O Atlético-GO mostrou interesse. Falei com a minha família e entendemos que era um bom momento para buscar novos ares — destacou.
Mesmo distante, Diego Churín segue acompanhando o time gremista. O contato é mantido especialmente com os estrangeiros, como Kannemann, Villasanti e Benítez:
— Por conta do idioma é mais fácil falar com o Kannemann e o Villasanti, que conheço do Paraguai. O Benítez também. Falei com o Walter antes do retorno dele. Fiquei muito feliz pela volta dele, que é um guerreiro. Ele sabe bem quais são os valores do Grêmio.
Na segunda-feira (30), o atleta de 32 anos voltará à capital gaúcha. O Atlético-GO enfrentará o Inter, pela oitava rodada do Brasileirão. Na equipe goiana, tem sido reserva e ainda não balançou as redes. Ele comentou o reencontro com o antigo rival.
— Conheço muito bem, mas só joguei uma vez contra o Inter. É um time forte, com boa tradição no Brasil. Tem jogadores experientes. Temos de estar focados durante os 90 minutos. É tratar de matar o jogo o quanto antes for possível — ressaltou.