Depois de quatro anos longe de Porto Alegre, Edilson está de volta ao Grêmio. Anunciado na última terça, o novo lateral-direito do Tricolor foi apresentado nesta quarta-feira (16) no CT Luiz Carvalho. Ele vai para a sua terceira passagem na equipe gremista (primeiro, entre 2010 e 2011; e depois entre 2016 e 2017). Ele assinou até o fim da temporada de 2022 e disputará apenas a Série B do Brasileirão.
Aos 35 anos, Edilson passará por uma pré-temporada até o próximo dia 9, quando o Grêmio estreia na Segunda Divisão, contra a Ponte Preta, em Campinas. Ele ainda precisa recuperar a condição física, visto que não atua desde novembro, quando fez sua última partida pelo Avaí.
— Fico à disposição da Série B, onde estou inscrito. Já iniciei uma pré-temporada. Venho com muita motivação para encarar tudo isso. Estou motivado para deixar a minha vida pelo Grêmio para estar bem preparado para o ano todo. Agora, é pensar em não olhar para trás, pensar no agora, em tudo que vamos enfrentar. Temos que nos fechar e tentar pegar forças em cada companheiro para encarar a situação do jeito que ela está.
O nome do lateral já vinha sendo analisado pelo departamento de futebol gremista desde a semana passada, quando foi feita a avaliação de que o elenco precisava de um jogador para a posição. Além do que pode entregar dentro de campo, a liderança de Edilson também foi levada em consideração para a contratação.
— Sem sombra de dúvidas acredito que posso agregar muito. Em todos os clubes que passei, tentei fazer o meu melhor e mostrar os caminhos para os mais jovens. Quero viver o Grêmio intensamente, o tempo todo. Temos que abrir mão de tudo para que possamos vencer e estar juntos. O Edilson tem aquele lado alegre, mas quando chega dentro de campo as coisas têm que ser sérias.
Com passagem pelo time catarinense na última temporada, o jogador tem conhecimento da Série B do Brasileirão e admitiu que o Tricolor pode enfrentar dificuldades na disputa da competição nacional.
— É um caminho muito complicado, disputei há muitos anos e agora no ano passado. Você pega jogos no Nordeste, no Norte, com campo ruim, com calor lascado, viagem longa, é um jogo um pouco mais de contato, físico e se decide muito em bola parada. Todos vão querer ganhar do Grêmio. Só a camisa não ganha. Nosso foco sempre foi a busca do acesso para a Série A.