NBA (National Basketball Association) e NFL (National Football League) são duas siglas bastante conhecidas do público esportivo brasileiro. Uma outra começa a ser ouvida cada vez com maior constância. Em crescimento, a MLS (Major League Soccer), liga do "soccer" nos Estados Unidos, tem aquecido o mercado da bola, levando jogadores de clubes brasileiros para lá quanto sendo alvo de investidas de equipes daqui.
Algumas dessas negociações têm o Grêmio como protagonista. Ao menos quatro negócios recentes envolvendo o Tricolor foram com relacionados a clubes americanos. Em destaque, as contratações do volante Villasanti e do meia Campaz, trazidos na metade do ano passado.
O paraguaio e o colombiano, antes de chegarem a Porto Alegre, estavam na mira de equipes da MLS, como revelou Bruno Costa, chefe de scout do San Jose Earthquakes, em entrevista ao Domingo Esporte Show, da Rádio Gaúcha.
— As contratações feitas pelo Grêmio na última temporada, o Campaz e o Villassanti, eram atletas superobservados pela MLS, pelo mercado externo. Tiveram proposta do mercado da MLS. São jogadores com potencial que vão se destacar no próprio Grêmio ou para onde eles foram — destacou.
Costa também explicou como funciona o mecanismo que permitirá a Douglas Costa jogar na MLS, caso assine com o Los Angeles Galaxy. O ex-camisa 10 gremista entrará na cota de jogadores que podem receber acima do teto salarial da liga, cada clube tem direito a ter três jogadores neste patamar.
Além desses três nomes, um quarto esteve envolvido com o futebol dos Estados Unidos. Trata-se do atacante Léo Chú, vendido no ano passado para o Seattle Sounders. Ouça abaixo a entrevista na íntegra.