Assim como em 1998, foi curta a passagem de Marcos Herrmann como vice de futebol do Grêmio. O dirigente deixou o cargo nesta quarta-feira (13), após derrota para o Fortaleza, com o time ainda na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Herrmann, que também é vice-presidente eleito da gestão de Romildo Bolzan, foi anunciado no futebol em 20 de abril, logo após a saída do técnico Renato Portaluppi do clube. Sua primeira medida foi fechar com Tiago Nunes para o comando da equipe. O profissional deixou o clube no início de julho, substituído por Felipão.
— Me demito do cargo de vice de futebol. É importante que a gente respire ares novos, crie um novo fato, e toque a vida adiante — anunciou o ex-dirigente após a partida desta quarta.
Como homem forte do futebol, o dirigente participou da conquista do Campeonato Gaúcho e da Recopa Gaúcha. A crise pelos maus resultados recentes, no entanto, falou mais alto. Além de estar no Z-4 do Brasileirão, o Tricolor foi eliminado pela LDU na Sul-Americana.
— Em nome da diretoria, peço desculpas pela campanha que estamos fazendo. Trabalhamos duramente, mas o resultado não aparece. Hoje fomos prejudicados pelos desfalques. Farei um apelo para que acreditemos que é perfeitamente possível sair desta situação. Nos faltam 14 partidas e estamos cinco pontos atrás do primeiro que não cai. Em 2003 faltavam 11 rodadas e faltavam 10 pontos de diferença, e saímos — relembrou Hermann, pedindo o apoio da torcida e anunciando que estará na Arena apoiando a equipe.
Herrmann foi o responsável por fechar as contratações do volante Mathias Villasanti, do Cerro Porteño, do meia Campaz, contratado do Tolima, e do centroavante Miguel Borja, emprestado pelo Palmeiras.